Ipanema no Bagaço!!

Este Gurgel (sim em 1973 já era Gurgel!) Ipanema 1973 vermelho foi encontrado à venda por nosso amigo Reynaldo Gomide Filho, na cidade de Porto Velho/RO.

Estado lastimável.. Qual o preço?? Meros R$ 2.500,00!!

Segundo o Reynaldo, os danos do sol equatorial foram tão intensos que tem que lixar e laminar a fibra novamente. O chassis está aos pedaços, o motor era de Gol BX a ar.

Diante da situação, o que ele fez? Comprou pra reformar! Quem sabe daqui a três anos não temos mais um Ipanema tinindo?

OBS: Por insistência do Reynaldo, estou chamando o carro de Ipanema. Esclareço que Ipanema era uma das 4 versões do veículo “Gurgel” que a Macan (antecessora da Gurgel) fazia. Quando da constituição da Gurgel (1969-1970), o veículo passou a se chamar Gurgel QT (Qualquer Terreno). Mas essa é uma discussão infindável. Alguém conhece um dos discípulos de Chico Xavier para tentar tirar essa dúvida com o Amaral Gurgel???

Abraços a todos!

Francisco Branco

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11 comentários para “Ipanema no Bagaço!!”

  1. Felipe Olivani disse:

    Gurgel era genial para várias coisas, inclusive em nos confundir!

    Parabéns Reynaldo! Boa sorte com o Ipanema/QT.

  2. André disse:

    Bem que esses dias eu tava pensando nessa questão do nome, em 73 já era QT e não ipanema… mas sei lá

  3. Felipe Olivani disse:

    Ou seja, nunca houve um “Gurgel Ipanema”? O Ipanema, junto com o Augusta, Enseada e o Xavante eram veículos da Macan?

  4. Juarez-MT disse:

    Mais uma preciosidade de raro Gurgel. O importante agora é definir exatamente o ano e modelo, para que se possa restaura-lo. De 66 a 70, pelo que pesquisei só mudaria os detalhes na traseira. Ora com as lanternas da kombi antiga na horizontal, ora com a grelha grande do motor no centro da tampa, ora com duas pequenas grelhas nas laterais da traseira, ora com lanternas redondas do caminhão mercedes no QT. Seria interessante uma foto da traseira para definir o ano, caso nos docs não especifique. Mas se vê que possui chassi de VW separado da carroceria(pré 70), poderia ser um antigo Gurgel chassi1200, raríssimo, ou posteriormente montado em um outro chassi VW 73,com docs que era permitido na época. Mas é Gurgel Ipanema, e mosca branca, de olho azul.

  5. Fcbranco disse:

    Felipe,

    Mesmo na Macan, o carro se chamava “Gurgel 1200″. As versões de acabamento é que eram Ipanema, Enseada, Augusta e Xavante.

    Ipanema foi o nome que mais “colou” ao que tudo indica. Parece que o próprio Gurgel só chamava o carro de Ipanema, tentando associar o carro com o Glamour da praia de mesmo nome na época.

  6. Verdi disse:

    Olá, tenho um Gurgel XT-73, e este que o amigo comprou deve ser um pouco anterior ao meu, pois o meu o estepe vai em cima do capô, possui pás nas laterais e o chassis é em metalon chassis próprio e não de VW.

    Pode ser que o antigo proprietário tenha fechado o local do estepe e das pás, acho dificil.

    Quanto a nomenclatura ja´ouvi muitas, o meu já ouvi chamarem de XT-Militar.

    Parabens pela aquisição, tens uma jornada pela frente, o meu está para faz um bom tempo, estou començando a restauralo também.

    Boa Sorte.

    Porto Alegre RS

  7. Fcbranco disse:

    Verdi,

    Na verdade são modelos diferentes. Este começou a ser produzido em 1966, ainda pela Macan, antes da fundação da Gurgel propriamente dita (mesmo proprietário, o Sr. Gurgel ok!). Mas foi produzido até 1973, em paralelo com o seu modelo, que é uma derivação deste (no estilo principalmente).

    Primeiro se chamou Gurgel 1200, depois virou QT (com a fundação da Gurgel), mas o modelo ficou mais conhecido como “Ipanema”, nome de uma das versões de acabamento do carro da Macan.

    A principal diferença entre este modelo e o seu Xavante XT (lançado em 1972) é o chassis VW que este primeiro tem. Veja neste link um pouco da história do “Ipanema”: http://walfredogustavo.vilabol.uol.com.br/ipanema.htm

    O seu carro tem chassis em “plasteel”, e não VW igual aos dos bugres. Gurgel adotou isso depois de reclamações de usuários do “Ipanema”, que estavam tendo problemas com o chassis VW, devido a uso rural constante. A partir disso Gurgel enxergou um veio “off-road” em seus carros, criando um chassis mais resistente, além de adicionar acessórios, como as duas pás nas laterais do Xavante XT.

  8. Como perguntar não ofende, o dono cogita vender este Ipanema?

    Abraços,

    Lincoln

  9. Fcbranco disse:

    Foi comprado pelo amigo Reynaldo, e está em reforma. Acho que ele não vende….

  10. Reynaldo Gomide Filho disse:

    Recentemente vi uma reportagem em que duas feras do mundo automobilistico elogiaram o Gurgel Ipanema e o QT ou XTC. O Ipanema foi Bertonne que viu e gostou das linhas curvas do Ipanema e o outro foi em Interlagos em um teste de vários carros da década de 70 entre eles o Gurgel e Collin Chapmann dirigiu e entrou na grama do autódromo e disse que o carro era bem divertido. Devo trazer o Ipanema pra São Paulo e continuar o que comecei em Rondônia já está com assoalho e pedaleiras novas o motor de gol foi desmontado e colocado lataria de VW voltando o carburador pro lugar. Devo nadar, fazer freio e licenciamento também, ai a brincadeira começa aqui em SP, lixar, lixar, resina, fibra, resina, massa, fundo, pintura vermelha, rodas, reforma dos bancos, restauro dos relogios do painel, parte elétrica, cromeação do quadro de parabrisa e fazer os tubos que ficavam na trazeira, fazer o tubo de estribo, achar parachoque do karmann ghia ou de fusca ambos servem, e os detalhes de acabamento, além de um tapeceiro para copiar a capota. Saudações Gurgelenses a todos.

  11. Reynaldo Gomide Filho disse:

    Quanto a duvida do nome eu aceito o QT somente que o QT era uma pickup ou seja a traseira recebeu no lugar do banco uma caçamba depois veio o precursor do XTC com pás e pneus lameiros mas tem Ipanema ou Augusta ou Gurgel 1200 (trata se do mesmo carro em anos diferentes) e ha uma confusao tremenda sobre o QT pois o Gurgel não tinha grana para fazer varios carros entao mudava o carro pra fazer teste de opiniao pública por isso a confusão cresci vendo isso e andando em tudo que ele trazia pras ruas