Esse Xavante XT estava meio sumido. Tá bem maltratado. Deve ter uns 5 anos que toda parte de baixo foi refeita, suspensão inclusive.
A foto, para variar, é do dia 12/7. Foi o dia da caça! E todas na Av. Central!
Ele está parado na Av. Central, Itaipu, onde eu costumava ver ele. Tem um tempo eu conversei com o dono, sujeito muito simpático, mas que não se interessou em participar dos encontros alegando que o carro não estava em condições.
Ele já rodou com uns pneus de bug maiores que os da foto !
Abraços,
Tags: gurgel, Itaipu, niterói, Xavante XT e XTR, xt
GURGEL( EARLY TYPE), tambem conhecido como “olho de gato” talvez o precurssor dos Buggys no Brasil, por isso merece nosso respeito.Apesar de no interior do país, Buggy não é, ou não era a prioridade na hora da compra(diferentemente do litoral, com uma cultura mais de lazer), a Gurgel conseguiu cair no gosto de muitos fazendeiros, para os trabalhos no campo, por ser um veículo simples, mecânica conhecida VW, e QT. Pouco mais de 1000 un. produzidas em 4 anos, faz desses modelos raríssimos, verdadeiras relíqueas históricas de um modelo de carro(buggy) de uma marca genuinamente nacional(GURGEL), e pelos poucos exemplares que ainda existem.
Tô de olho.Em breve estarei com um na garagem de novo. Havendo negociação, é claro.
Até mais.
Isso de “early type” não existe, já que o carro foi feito no Brasil. Early type só pros estrangeiros.
Nunca tinha ouvido este apelido de “olho de gato”. O modelo é um Xavante XT (com suas variações mínimas, XTR e XTC), foi produzido principalmente entre 1972 e 1974. Muitos erroneamente chamam este modelo de X-10.
Antes dele, tínhamos o QT, primeiro modelo da Gurgel a ser produzido em “linha”, ou seja, sem ser na forma de kit como o Gurgel 1200 (que vinha nas versões IPANEMA, Augusta, Enseada e Xavante). A maioria dos “Ipanemas” encontrados hoje em dia, são na verdade QT’s.
Concordo com você Francisco, Early Type é injustificável. E olho de gato também é novidade.
Só que… o XTC , lançado em 1974, é parecido com o X-10. Um dos colegas que estava no 1º Encontro Nacional GG tem um em São Paulo.
E Juarez, quando o XT apareceu, já tinhamos uma ampla gama de bugs, de todos os estilos: praieiros, Manx, estradeiros…
1000 unidades em quatro anos ? O XT não ficou 4 anos em produção. O primeiro é modelo 72, e se não me engano, saiu de linha em 1974. Em 1975 entravam em produção o X-10 e o X-12.
Tomara que consiga concretizar a negociação. Não deixe de mandar uma foto do carro quando compra-lo.
Abração,
Talvez isso de “early type” é o fato de o, digamos, (ao mestre com carinho ) Alexander Gramow, ser alemão, e referir-se assim no seu site, forçando no ingles. Pois o modelo deixava de ser Ipanema, ainda em 71, para tornar-se Xavante XT, mesmo mantendo as formas de ondas de Ipanema nas laterais , e os paralamas dianteiros em forma de sombrancelhas de gato, semelhantes aos Ipanemas antigos, segundo dizia o próprio Amaral Gurgel. Pelo menos foi isso que pesquisei.
Hehehe, começa a nova saga Gurgel. Decifrar a miscelânea de modelos da marca. Não da lucro, mas é divertido.
Juarez, em 69 o Ipanema (Gurgel 1200 na verdade, nas versões Ipanema, Enseada, Augusta e Xavante), virou Gurgel QT (Qualquer Terreno), fabricado não mais como kit, mas como carro de linha. Isso foi até 71 pelo menos.
Na verdade, a maioria do “Ipanemas” vistos por aí, são na verdade “QT”s, que pela falta de informação, são confundidos. Isso até pelos proprietários.
O intuito do site é justamente esse. Desmitificar e valorizar os Gurgel.
Estou adquirindo um gurgel xtc 74, mas ele esta bem judiadinho, um boi sentou nele, fato presenciado por mim, pois estava dentro dele na hora, mas pergunto quanto vale um desses, compensaria deixa-lo novinho em folha? Serei o 2 dono, entrem em contato, paulojvr@hotmail.com
Olá Paulo,
Um XTC ? Bacana ! E do ano do lançamento. Modelo raro e que foi o primeiro modelo de jipe “quadrado” da Gurgel. Ele é quase igual ao X-10, que é quase igual ao primeiro X-12. E não esqueça que a produção total da Gurgel em 1974 foi de 853 carros.
A vantagem dele ? Tem mais espaço interno, o que se traduz em mais conforto.
Mão de obra está muito cara e peças de mecânica desse carro estão quase o mesmo preço dos novos, então… financeiramente não vai valer a pena, tem de fazer pra curtir o carro.
Se quiser deixa-lo original, as informações são poucas mas suficientes. Ele apareceu algumas vezes na Quatro Rodas, inclusive em um teste que está disponível no Gurgel Clube.
Abraços,
Agradeço aos amigos por informaçoes, foram muito esclarecedoras, mas ainda tenho uma duvida, motor, devo modernisa-lo, caixa de fuzíveis, alternador, igniçao. Em breve porei fotos de todo trabalho que venho realizando, abraços a todos, assim que estiver em condiçoes me reunirei com vcs em um encontro.
Paulo,
Depende muito de como você quer usar seu carro. É para ser um carro de coleção? Mantenha o máximo de originalidade possível, conquistando até uma placa preta no futuro.
Caso contrário, a atualização pode ser feita sem problemas, trazendo mais confiabilidade no uso do carro. Só sugiro manter parte da originalidade, trocando por caixa de fusíveis similar a original, não trocando o motor por um de outro carro, além da manutenção da aparência externa toda original. Trocar um farol externo por um embutido na fibra dará despesa e desvalorizará seu carro.
Mantendo uma “aparência” original, você conseguirá vendê-lo um pouco mais fácil no futuro. Dependendo do comprador, as atualizações poderão até ser valorizadas. Mas não ache que você conseguirá recuperar o investimento feito na hora de vender ok!
Amigo FCBRANCO, cresci dentro desse jipinho, demorei 30 anos pra me tornar dono dele, penso em atualiza-lo, ate por motivos de segurança, mas nunca me passou em modificar, mas valeu, vc penssa como eu tbm. Vou contar uma historia legal sobre ele (gurgel) foi dado em forma de pagamento ao meu tio por serviços prestados em uma empresa chamada SOTAVE isso em GOIAS, no ano de 74 ele era zero, meu tio tem apelido de CUTUBA, ele foi apelidado no sertão de Goias, pois gostava de pescar, hoje eu pesquisei na net e descobri que cutuba sig=valente ( http://www.dicio.com.br/cutuba/) acho ate uma forma bonita de homenagem ao meu tio e ao carro, chama-lo de cutuba, em adesivo nas laterais, e o lema seria assim =SE NAO PASSAR POR CIMA NOIS DERRUBA. abracos
Mais um comentário, vc ja notou a quantidade de proprietários de gurgel chamados PAULO, seria só uma coincidência, meu msn e paulojvr@hotmail.com vamos ter um papo online a qualquer momento
Tenho um Gurgel 1973 XT
todo original, menos os bancos que numa reforma que fiz a 15 anos troquei por bancos concha da summit racing.
Ele ficou parado um tempo, agora estou me organizando para mais uma reforma.
Vou precisar trocar uma das longarinas e quero ver se consigo esse banco e o Banco traseiro.
Deixar ele original .
Indicações da oficina para reparo do Plasteel ?
Se souberem quem bancos também agradeço
Abraços
André