Amaral Gurgel, como grande visionário, previu que o trânsito nas grandes cidade seria complicado devido ao excesso de veículos, por isso, a necessidade de se produzir carros pequenos, para otimizar o fluxo do trânsito. Além disso, sabia da necessidade de se poder contar com uma fonte alternativa de combustível, que fosse inclusive menos poluente para o meio ambiente. Somando-se isso ao problema da poluição sonora dos veículos com motor a explosão, viu a grande vantagem de se fazer um carro elétrico. Econômico, prático, não poluente, ideal para as grandes cidades. A cidade piloto escolhida foi Rio Claro em São Paulo. Com o apoio do prefeito, teve um projeto de lei aprovado pela câmara dos vereadores, que concedia vantagens e facilidades para a implantação do uso de veículos elétricos na cidade.
1974 - TU (abreviação de Transporte Urbano). Protótipo. Peso: 485 kg, sendo 125 das baterias. Comprimento: 3 metros, largura: 1,46 metros, altura: 1,45 metros. Tomada na parte traseira. Para 2 pessoas mais 250 kg de carga com velocidade máxima de 60 km/h. Foi o carro usado para estudos da implantação de elétricos em Rio Claro. A dificuldade estava em encontrar um motor que tivesse as características necessárias.
Fotos: revista Quatro Rodas, fevereiro 1974.
Fontes: Acervo digital da Revista Quatro Rodas, Internet.
Texto e dados levantados com a colaboração de: Francisco Branco, e Moa de Santos/SP.