O Bugato foi uma tentativa da Gurgel de se criar um bugue com ares mais jovens. Era vendido em kits e foram produzidas apenas 20 unidades entre fins de 1970 e primeiro semestre de 1971.
O Bugato teve sua participação no cinema brasileiro, foi no filme “Roberto Carlos à 300 Km/h” (1971) e junto com um Gurgel Luxo (versão mais equipada do QT).
A Gurgel fabricava o kit, e vendia para as pessoas montarem. O nome vem do esportivo Bugatti. Difere dos outros buggys pois tem uma falsa grade na frente, parecendo mais um carro esportivo, e menos um jipe. Ele podia vir sem capota ou com capota de lona. Também havia um plástico para se prender ao para brisa e passar só por cima, fixando a outra extremidade atrás do buggy. Podia ser montado sobre a plataforma do TL, da Variant, do Fusca do do Karman Guia TC, só era necessário um corte para diminuir a distância entre eixos, permanecendo toda a suspenção e mecânica. Usava rodas de magnésio de aro 13 tala 6,5 polegadas. Os bancos foram desenvolvidos pela própria Gurgel, sendo muito mais anatômicos e confortáveis que os dos veiculos convencionais. Atrás há um pequeno banco para duas pessoas. No painel, além do velocimetro e marcador de combustivel, há também um amperímetro e um conta giros, desenhados como o velocimetro. Fácil de dirigir e com ótima visibilidade. Havia a intenção de trocar o parabrisa pelo do QT, menor.
Comprimento: 3,35m, largura: 1,57m, Altura: 1,40m.
Foto: Enciclopédia do Automóvel, abril 1974.
Até o momento, não se tem notícias de nenhum Bugato que ainda esteja rodando ou que faça parte de alguma coleção. Isso faz dele, talvez, o mais raro de todos os Gurgel.
Fontes: Revista Quatro Rodas, edição nº. 123, Ed. Abril, 1970; Enciclopédia do Automóvel, Ed. Abril Cultural, 1974.
Fotos: Revista Quatro Rodas, Site Puma Classic, Site Movidoasonhos.blogspot.com .
Texto e dados levantados com a colaboração de: Francisco Branco e Rodolfo Faria.
Comentários