Modelos – Gurgel X-12 da “3ª Fase” (1979-1982)

Evolução do X-12 Fase 2. É a fase que deu início à produção em grande escala deste modelo.
Versões:

 

Para 1979 o X-12 não sofre modificações na parte mecânica, mas fica 1cm mais comprido e 2,5 mais largo, além de ganhar um para-brisas mais inclinado e várias pequenas mudanças. O carro testado pela Quatro Rodas de maio de 1979, que estava equipado com rodas aro 14 opcionais, apresentava novo painel, bancos e um pouco mais de espaço para o banco traseiro, bem como no porta-malas, graças ao novo desenho do caput dianteiro.

Além da tradicional com capota de lona, o catálogo de 1979 nos mostra como versões do X-12 o TR (teto rígido), o RM para duas pessoas e muitas configurações voltadas à serviços de manutenção e o X-12-M (militar) adotado pelas Forças Armadas brasileiras.

O catálogo também afirma que o modelo é usado por unidades especiais de patrulhamento, serviços de saneamento e reflorestamento e que 25% da produção é exportada para cerca de 30 países nas Américas, Africa e Oriente Médio.

Mas não foram só exportações, o jornal Gurgel Na Pista, editado pela fábrica, dá a notícia de mais uma revenda no exterior, a DIESA, concecionária VW do Paraguai e no Uruguai com a Gurgel S.L.R., além de negociações com estatais da Argentina. A Gurgel estava se espalhando pelo mundo.

Em janeiro de 1981 a revista Motor 3 testou o Gurgel X-12 na pista de motocross (??!!) de Interlagos, tirando as quatro rodas do carro do chão nos saltos pelos obstáculos. De resto, novos bancos e discos na frene. Num quadrado cinza inserido na matéria (p.26), o jornalisata JLV faz um elogio que vale a pena ser transcrito aqui: “…, o que mais me fascina é sua capacidade de imediatamente me deixar vinte anos mais moço. Não é um carro para machões, e sim para crianças de todas as idades. É um farrista sensacional, …” Quem tem um Gurgel sabe muito bem do que ele está falando…